quarta-feira, 20 de maio de 2009

Para que serve o amor?


Curta metragem de Louis Clichy, baseado na música de Edith Piaf e Theo Sarapo, "A quoi ça sert l'amour".

À quoi ça sert l'amour?
On raconte toujours
Des histoires insensées
À quoi ça sert d'aimer?
L'amour ne s'explique pas!
C'est une chose comme ça!
Qui vient on ne sait d'où
Et vous prend tout à coup.
Moi, j'ai entendu dire
Que l'amour fait souffrir,
Que l'amour fait pleurer,
À quoi ça sert d'aimer?
L'amour ça sert à quoi?
À nous donner de la joie
Avec des larmes aux yeux
C'est triste et merveilleux!
Pourtant on dit souvent
Que l'amour est décevant
Qu'il y en a un sur deux
Qui n'est jamais heureux
Même quand on l'a perdu
L'amour qu'on a connu
Vous laisse un goût de miel
L'amour c'est éternel!
Tout ça c'est très joli,
Mais quand tout est fini
Il ne vous reste rien
Qu'un immense chagrin
Tout ce qui maintenant
Te semble déchirant
Demain, sera pour toi
Un souvenir de joie!
En somme, si j'ai compris,
Sans amour dans la vie,
Sans ses joies, ses chagrins,
On a vécu pour rien?
Mais oui! Regarde-moi!
À chaque fois j'y crois!
Et j'y croirai toujours
Ça sert à ça, l'amour!
Mais toi, t'es le dernier!
Mais toi, t'es le premier!
Avant toi, y avait rien
Avec toi je suis bien!
C'est toi que je voulais!
C'est toi qu'il me fallait!
Toi qui j'aimerai toujours
Ça sert à ça, l'amour!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Do que a gente é ou não é

Não gosto de Los Hermanos. É um fato. Altamente questionável e sujeito às mudanças que agem sobre todas as coisas. Começo a sentir uma influência quase maléfica sobre mim. Graças à minha amiga Nathália, a baladinha bad trip da bandinha intelectualzinha e chatinha está querendo criar morada em meu ser. A começar com uma música: Pois é!

Pois é
Não deu
Deixa assim como está
Sereno
Pois é
De Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar por viver

Pois é,
Até onde o destino não previu
Sem mais, atrás
Vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorrir
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar

sábado, 9 de maio de 2009

O Custo da Coragem

O trabalho era apresentar um filme como exemplo de jornalismo investigativo, destacando todos os elementos do gênero.
O filme: O Custo da Coragem. Dirigido por Joel Schumacher e com Cate Blanchet no papel principal, conta a história da jornalista irlandesa Veronica Guerin. Ela trabalhava para o Sunday Independent e escrevia sobre o submundo do crime em Dublin, coisa que ninguém estava muito interessado em fazer. Por conta do seu trabalho, muitas coisas mudaram e ela se tornou uma heroína na Irlanda.
Eu estava fascinada com a história, mas sem sentimentalismo ou sem considerá-la como um modelo a seguir e coisa do tipo, mesmo porque acredito que eu não tenho vocação alguma para jornalismo investigativo. Mas ao final da apresentação, o professor Gerson - um dos melhores da faculdade e apaixonado pela história da Veronica - comentou, irônico: "Agora vocês vão pra casa assistir à Luciana Gimenez, e amanhã vocês vejam a Sônia Abrão. Depois vocês escolhem quem vocês querem ser". A última lição do filme.

domingo, 3 de maio de 2009

Final em branco e preto

Dia de decisão. Santos e Corinthians: final do Campeonato Paulista. Nem tricolor, nem alvi-verde. A rivalidade é em preto e branco.
Ontem, a cidade já anunciava a efervescência que o jogo de hoje promete. O motorista de um ônibus que vai para a avenida Ana Costa, palco das comemorações de conquistas em Santos, comentava o dia de trabalho difícil que teria. "Amanhã, aqui ninguém passa." O fascínio desses momentos que antecedem uma decisão. Daqui a algumas horas, a Praça da Independência será tomada por alvi-negros ensandecidos, sejam corintianos ou santistas. Alegria de uns, tristeza de outros.
De minha parte, prefiro os corintianos. Só porque eu não gosto do Santos. E talvez não goste só porque moro na Baixada Santista. Parece ter aqui uma pressão para torcer pra esse time, só porque é o "time da cidade". Verdadeiro provincianismo. Se eu quiser, torço para o Fenerbahçe, da Turquia, ora bolas!
Dizem que corintiano em São Paulo também é insuportável. Pelo menos, lá, tem mais times pra escolher. Não quer ser corintiano? Tudo bem, pode escolher o Palmeiras, o São Paulo, a Portuguesa... desde que seja bem longe da Zona Leste, claro...
Pressões à parte, com boa rivalidade, quem ganha é o futebol. E o jogo de hoje tem tudo para encantar. Alvi-negros ou não.

Mais um tantinho de prosa

E por falar em conversa, é muito bom saber que blogs também se falam. Pois este caderno pseudo-filosófico encontrou um amigo mineiro, quase primo - dada a proximidade de temas - com quem pode conversar.

"O que sabemos sobre nós mesmos é apenas o suficiente para nos manter ocupados, fazendo novas perguntas, buscando mais respostas." (Kenia Cris)

Li a frase e pensei em colocar aqui, com a devida citação. Pensando mais um pouquinho, resolvi citar o blog inteiro. A frase está no texto "Nada em excesso". E o texto está nos Diários de Filosofia.
Um deleite para as ideias e para os olhos.

sábado, 2 de maio de 2009

Um em dois

As histórias mais simples, em geral, são as mais plenas de significado.
Argumento para um filme: rapaz conhece moça em um trem a caminho de Viena. Eles decidem descer juntos e passar uma noite na cidade. Só isso. Essa é a história de Antes do Amanhecer. O recheio do filme são os diálogos. São simplesmente longas e deliciosas conversas. Mas mostra aquele tipo de ligação verdadeira que acontece apenas algumas vezes na vida.
Já era um dos meus filmes favoritos. Até que nove anos depois, vem a continuação. Em Antes do Pôr-do-sol, os mesmos personagens se reencontram em Paris. A mesma sintonia, a mesma mágica e a base de tudo continua sendo as conversas.
Agora já não consigo dizer qual é o meu preferido. O melhor é assistir aos dois, um depois do outro, e sentir como se fosse um único filme. Uma única história. Simples e perfeita.