quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A ordem

A ordem ateou fogo na casa,
acelerou os moinhos e os relógios de pulso,
anoiteceu o dia em plena manhã de terça-feira.
A ordem sucumbiu aos escombros,
venceu a ilusão da calma
e descobriu que o caos era a paz.

Um comentário:

Rafaelle Donzalisky disse...

Como é bom esse caos;
a poesia!
Queira Deus que nunca cesse e continue causando um caos tão bom quanto esse que há em ti.

amei!